Com o avanço da vacinação, setor cultural voltou a crescer e desenvolver novas atividades em Alagoas
Camylla Thomasya/ Ascom Secult
O ano está chegando ao fim, e, nesta reta final, a cultura alagoana só tem a celebrar os avanços alcançados. Foram mais incentivos e investimentos do Estado que estimularam e impulsionaram os diversos segmentos que movimentam a economia criativa. Através da politica de editais, o Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), lançou concursos e prêmios a fim de democratizar o acesso a recursos e investimentos, estimulando a produção cultural alagoana e valorizando ações e projetos que resgatem e fomentem as diversas manifestações populares.
Com a missão de valorizar o artista da terra, a Secult empenhou medidas para que a cultura pudesse se reerguer após a pandemia do coronavírus, que afetou diretamente o setor. Em Alagoas, a retomada trouxe à tona a energia acumulada dos nossos artistas. O Arraial da Gente, o maior São João de todos os tempos de Alagoas, foi um dos destaques, que movimentou todas as regiões do Estado, levando entretenimento e gerando emprego e renda para a população.
“A missão dada pelo governador Paulo Dantas no nosso primeiro despacho foi que fizéssemos o maior São João que Alagoas já teve. O desafio foi grande, mas missão dada é missão cumprida”, disse a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas.
Ao todo, foram lançados 18 editais destinados às atividades artísticas e culturais em 2022, com investimentos de quase R$ 16 milhões. Através deles, a Secult democratizou e promoveu a inclusão dos segmentos, do tradicional ao contemporâneo, com o objetivo de valorizar e difundir os fazeres artísticos, despertando talentos por todo o território alagoano. Audiovisual, música, artes cênicas, literatura, cultura popular, cultura popular, cultura afro-brasileira, culturaLGBTQIA+ e cultura indígena estão entre os segmentos contemplados.
Os principais festivais também estiveram presentes no interior do Estado, como o Festival Pôr do Samba, Pôr do Sol Cultural, Festival de Música de Penedo, Mostra Alagoana de Dança, Festival Em Cantos de Alagoas, o III Festival do Rock de Alagoas e Festival de Cocos Alagoanos. “A descentralização dos nossos eventos demonstrou que estamos no caminho certo. A arte está presente em todas as partes da nossa Alagoas, e devemos proporcionar oportunidades igualitárias para que cada vez mais pessoas tenham acesso aos recursos públicos”, afirmou o superintendente de Apoio à Produção Cultural, Milton Muniz.
Em contrapartida, também foi possível engajar os segmentos mais tradicionais. Tivemos a diplomação de duas mestras do Patrimônio Vivo; um mês inteiro dedicado ao folclore, realizando oficinas em diversos municípios; além da participação e investimento em setores específicos. “As ações desenvolvidas em 2022 pela Superintendência de Identidade e Diversidade Cultural visaram fortalecer os segmentos tradicionais da cultura alagoana. Como por exemplo, o mês do Folclore, com a valorização dos nossos folguedos e estímulo à criação de novos grupos de folguedos nas escolas”, disse a superintendente de Identidade e Diversidade Cultural, Perolina Lyra.
“Realizamos muitas oficinas culturais, incentivando em especial os jovens a conhecer a nossa cultura, as manifestações da cultura popular alagoana, fazendo com que nossa arte não morra. Também realizamos ações nas grotas de Maceió, que foram muito importante para as comunidades, levando não só atrações musicais, mas também cocos de roda, quadrilhas, bumba meu boi e folguedos.” disse Teresa Machado, Superintendente de Formação e Difusão Cultural.
A Secult também apoiou efetivamente à realização de eventos dos Povos Tradicionais, como o Vamos Subir a Serra e Primeira Virada Cultural Preta, e eventos LGBTQIA+, como a Marcha e a Parada LGBTQIA+.
O setor audiovisual também teve destaque. A Secult lançou um edital de R$ 6 milhões para selecionar projetos de Longa-Metragem, Tele-Filme, Obra Seriada, Curtas-Metragem e Projeto de Cursos de Formação. Além disso, investiu na realização dos Festivais de Cinema de Penedo e Arapiraca, na produção de ‘Deus Ainda É Brasileiro’, filme do alagoano Cacá Diegues gravado totalmente em Alagoas, e na retomada das ações do Complexo Cultural Arte Pajuçara.
“O apoio a projetos de audiovisual em Alagoas é mais uma demonstração do compromisso do Governo com o segmento cultural e da sensibilidade do governador Paulo Dantas em reconhecer a importância do desenvolvimento do cinema alagoano. São incentivos que trazem um retorno muito positivo para o Estado e movimenta a economia”, destaca a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas.
“Estamos finalizando o ano com a sensação de dever cumprido. Mesmo enfrentando uma pandemia, conseguimos construir espaços de apoio e incentivo e descentralizar as nossas ações. Estivemos na maioria dos municípios alagoanos no ano de 2022”, destaca a titular da pasta.
A meta para 2023 é consolidar ainda mais os segmentos, difundindo as nossas tradições populares, visando o desenvolvimento dos nossos folguedos e firmando o sentimento de pertencimento e identidade cultural do povo alagoano. Apoiar projetos nas mais variadas áreas artísticas, através de editais públicos, reforça o compromisso do Governo de Alagoas, através da Secult, em disseminar a arte no Estado, incentivando a diversidade e a preservação de identidades culturais, bem como garantindo à população contato o acesso aos saberes e fazeres culturais de qualidade.